segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A Música Segundo Tom Jobim - 3º filme do ano


Meio complicado falar sobre um filme que não existem diálogos, mas quando vemos um filme mudo nos encantamos da mesma forma... ou deveríamos.

Durante quase 90 minutos o que vemos - ou melhor - ouvimos em A Música Segundo Tom Jobim é uma enxurrada de poesias em forma de canto. Sempre gostei mais do Baden Powell do que da dupla famosinha de Ipanema, mas é impossível não se sensibilizar com as mais variadas interpretações das músicas do Maestro Jobim. 

Algumas merecem destaque. Como a jovem moça que canta num programa vietnamita (ao menos é o que parece). Um lance meio novela mexicana (muitas luzes, cabelos e vestidos espalhafatosos) somados a pessoas de cútis morena e de olhos rasgados. Outro grande momento é quando Sammy Davis Jr. faz um beatbox com uma das músicas de Tom Jobim. Fica aqui o meu respeito ao pessoal que conseguiu garimpar verdadeiros achados que tento encontrar, agora, no youtube

Muito bom o fato do diretor não terem colocados os nomes dos cantantes internacionais durante as apresentações. Se assim fosse, daria um ar de matéria jornalística de jornal global que passa na madrugada ou de vídeo clip mesmo, puro e simples. Isso força o público (aqueles que já saem quando a primeira linha dos créditos sobe) a procurarem depois aquela versão alternativa de um dos clássicos do A.C. Jobim.
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* Ainda bem que não caíram na fórmula fácil de sempre associá-lo ao Poetinha
* Tom Jobim foi mais rockstar que muito branquinho do século XXI
* Primeira vez que vejo todos na sala lendo todos os créditos pós-filme
* Dica: veja o show da OSESP - Jobim Sinfônico 

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