segunda-feira, 4 de setembro de 2017

#MasterChefBR e sua fábrica de ódio





A versão padronizada do programa/versão brasileira é boa (não é mais ótimo como outrora); já parte considerável dos comentaristas/especialistas de wikipedia são piores que café frio/fraco.

Toda terça pós 22:30h (ou depois da novela global) é a mesma ladainha. O twitter sofre uma avalanche de opiniões acerca de pratos, chefs, provas e principalmente sobre os participantes do reality BR. O contratempo é que o povinho que comenta na rede social de 140 caracteres (no facebook também ocorre com menor destaque) acaba criticando características físicas/pessoais dos cozinheiros amadores. E o julgamento está cada vez mais pesado. Vez ou outra lemos discurso de ódio contra participante mais velha. Ou atitude-post racista-homofóbica camuflado de é só a minha opinião.

NÃO!
Não é mimimi.
Basta realizar uma pesquisa mínima para verificar essa barbárie. Sabemos que a internet BR HUEHUE é isso, os usuários são reflexo da nossa sociedade... Bláblábla! 

Na última versão do MasterChef Brasil já havíamos comentado que brasileiro, geralmente, torce para quem é "esteticamente beneficiado" e/ou mais jovem. Pessoal importa demais se a pessoa é arrogante ou autoconfiante... no Brasil não se pode ser autoconfiante. Geral só gosta de coitadismo e gente muito humilde que sempre acha que saíra na próxima prova. 

Agora a partir do momento que começamos a achar normal esse tipo de rage falhamos como homo, tido como sapiens. A acomodação e a indiferença não pode ser o status quo perante esse perfil de usuário de rede social. Uma ótima ideia seria tirar print dessas agressões e enviar para os familiares do hater. Sim, não é uma reação louvável. Contudo esse lance de dar a outra face não rola com esse tipinho de gente.

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